quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

E vamos passear sem gastar.

Para quem mora em São Paulo ou nas proximidades e está a fim de visitar locais legais, indico um roteiro,  com alguns locais que já visitei: Embu das Artes, São Pedro, São Francisco Xavier e Paranapiacaba, ainda não visitei Joaquim Egídio mas segundo vi nesse artigo parece muito legal e como gosto da vida boêmia, logo pretendo dar uma aterrizada por lá. Recomendo todos.


1- Embu das Artes:
A 30 KM: Se quando viaja, você adora ir em feiras de artesanato, pode aproveitar para fazer isso no feriado ou no fim de semana sem gastar com passagem aérea. Embu das Artes fica a 30 quilômetros do centro de São Paulo e faz jus ao nome: o lugar é um celeiro de pintores, escultores, músicos e poetas. Expostas em ateliês, galerias e humildes barraquinhas, as obras atendem a todos os gostos: há desde artesanato indígena até peças de arte contemporânea. A feira conta com mais de 500 expositores, além dos ateliês, antiquários e museus que ocupam as antigas casas do centro histórico.
Localizada a 30 quilômetros do centro de São Paulo, a cidade de Embu das Artes faz jus ao nome: o lugar é um celeiro de pintores, escultores, músicos e poetas. E uma vitrine para seus quadros, estátuas, canções e versos. A vasta produção artística da comunidade atrai mais de 20 mil turistas por fim semana. Expostas em ateliês, galerias e humildes barraquinhas, as obras atendem a todos os gostos: há desde artesanato indígena até peças de arte contemporânea.
Embu tem 260 mil habitantes e grande extensão urbana. A maioria dos seus atrativos, porém, concentra-se no compacto centro histórico da cidade. Foi com os jesuítas, presentes na região desde o século 16, que surgiu a tradição artística local. Além de catequizar os índios, eles esculpiam imagens sagradas para o acervo de sua sacristia.
Hoje, o Conjunto Jesuítico, erguido pela ordem religiosa no começo do século 18, é uma das imagens mais marcantes de Embu. Construído como igreja e residência dos padres, o complexo abriga o Museu de Arte Sacra. No local, pode-se admirar obras como o "Senhor Morto" - estátua de Cristo em tamanho real, esculpida a partir de uma única tora de madeira - e a figura de Nossa Senhora do Rosário.
O museu está situado no belo Largo dos Jesuítas e, nas alamedas vizinhas, surgiu uma das principais feiras de artes e artesanatos do país. São hoje mais de 500 expositores, além dos ateliês, antiquários e museus que ocupam as antigas casas do centro histórico. A diversidade de produtos à venda é imensa: há pinturas, esculturas, joias, vestimentas, penduricalhos, porcelanas, móveis rústicos e até plantas e flores. Tudo disposto com pendor criativo e bom gosto.
Aos domingos, quando todo o comércio se encontra em pleno funcionamento, músicos e poetas invadem a cidade, com seus violinos, sanfonas, violões e versos. Um deles é a escritora Giselle Biaanconi que, vestida com roupas de baile do século 19, recita poemas para os turistas que circulam pela área. Ela, que já levou uma pedrada na cabeça enquanto divulgava seu trabalho no centro de São Paulo, diz que em Embu o cenário é outro: "aqui as pessoas estão mais abertas para ouvir minhas poesias. Embu é um lugar propício para a arte".
Cidade cultural
Embu tem conseguido manter sua tradição criadora ao longo dos tempos. Desde o início do século passado, a cidade vem abrigando grande contingente de artistas: começou, nos anos 1920, com o escultor e pintor Cássio M'Boy, ganhador de prêmios na Europa e amigo de grandes figuras do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. Seguiram-no artistas plásticos como Tadakyio Sakai e Claudionor Assis Dias, que começaram a dar aulas de seu ofício e atrair mais pessoas do ramo para a cidade.
A cena se fortaleceu e culminou na realização do 1° Salão de Artes Plásticas de Embu, em 1964, e na criação, em 1969, da feira de artes e artesanatos, que até hoje é o símbolo local.
Museus vieram a reboque, e atualmente a cidade abriga o Memorial Sakai de Embu, onde estão belas obras em terracota do escultor e de seus discípulos, e o Museu do Índio, que aborda a cultura de diversas tribos indígenas do Brasil. O Centro Cultural Mestre Assis de Embu, por sua vez, hospeda exposições de arte, recitais e eventos teatrais.
Embu das Artes foi elevada, em 1979, à categoria de estância turística do Estado de São Paulo. Seu colorido cenário artístico, e a história que lhe serve de base, são os principais atrativos locais. Mas a cidade tem outras virtudes: o Parque do Lago Francisco Rizzo, a cinco minutos de carro do centro histórico, oferece, em seus 217 mil m² de área, belas paisagens naturais e frequentemente hospeda eventos culturais. Já o parque ecológico "Cidade das Abelhas", situado a sete quilômetros de Embu, é uma das atrações mais originais do Estado, onde se pode observar outro tipo de arte: a apicultura.
Como chegar:
De carro - Embu das Artes fica às margens da rodovia Regis Bittencourt (BR-116), sentido Curitiba. A entrada da cidade está na altura do km 279 da estrada, que pode ser acessada via Rodoanel ou Marginal Pinheiros.
De ônibus - Da frente da estação de metrô Campo Limpo (linha 5) sai o ônibus "Embu Centro", que passa ao lado do centro histórico da cidade. Também é possível pegar o ônibus "Embu Engenho Velho" no Largo da Batata, em Pinheiros.
Atrações
Feira de artes e artesanato - A feira funciona aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h. Durante a semana, há expositores abertos, mas em menor número.
Centro Cultural Mestre Assis de Embu - Largo 21 de abril, 29, Centro. Tel: (11) 4781-4462.
Museu de Arte Sacra dos Jesuítas - Largo dos Jesuítas, 67, Centro. Entrada paga.
Memorial Sakai - Rua Rebolo Gonzáles, 185, Cercado Grande. Tel: 4241-5993.
Museu do Índio - Rua da Matriz, 54, Centro. Tel: (11) 4704-3278. Entrada paga (menores de 7 anos e maiores de 60 anos não pagam).
Capela São Lázaro - Entre a Rua Matriz e a Rua Nossa Senhora do Rosário. Tel: (11) 4704-6565
Parque do Lago Francisco Rizzo - Rua Alberto Giosa, 300 (km 282 da Rodovia Regis Bittencourt). Tel: (11) 4781-4953.
Cidade das Abelhas - Estrada da Ressaca, km 7. Tel: (11) 4703-6460 / (11) 3726-8772. Entrada paga.
Centro de Atendimento ao Turista (CAT) - Largo 21 de abril s/n°. Tel: (11) 4704-6565.




2- Antiga vila inglesa, Paranapiacaba oferece trilhas para aventureiros:
A 62 KM: Muitos já conhecem ou já ouviram falar do passeio turístico de trem para a vila de Paranapiacaba, que fica entre a região do ABC e o litoral paulista a pouco mais de 50 km de São Paulo. Mas as construções históricas e a estação ferroviária não são as únicas atrações da vila. Localizada no topo de uma falha geológica milenar que rasga a Mata Atlântica, ela tem se transformado também em destino para caminhadas de fácil acesso com visual cenográficos. O visitante encontra um labirinto de caminhos com mata fechada, águas claras de nascentes do Rio Grande e uma tímida fauna que inclui jaguatiricas, suçuaranas, antas e capivaras. O Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba abriga seis trilhas pelo interior dessa área preservada de 426 hectares formada por um cinturão verde de Mata Atlântica.
A região de Paranapiacaba tem mostrado seu talento para trilhas desde séculos passados. Sobre aquelas terras íngremes da Serra do Mar passaram índios sul-americanos que cruzavam o Caminho do Peabiru em direção aos Andes, insistentes padres jesuítas que subiam até o Planalto de Piratininga (que anos mais tarde seria conhecido como São Paulo) e trabalhadores europeus que ajudariam a escrever a história ferroviária do Estado.
Localizada no topo de uma falha geológica milenar que rasga a Mata Atlântica, entre São Paulo e o litoral, essa vila histórica declarada Patrimônio Nacional pelo Iphan tem se transformado também em destino para caminhadas de fácil acesso com visual cenográficos a pouco mais de 50 km da capital paulista.
Não muito longe daquelas ruas estreitas de terra e casas em estilo europeu erguidas com pinho de riga trazido da Letônia, o visitante encontra um labirinto de caminhos com mata fechada, águas claras de nascentes do Rio Grande e uma tímida fauna que inclui jaguatiricas, suçuaranas, antas e capivaras.
Atualmente, o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba abriga seis trilhas pelo interior dessa área preservada de 426 hectares formada por um cinturão verde de Mata Atlântica, na divisa com o Parque Estadual da Serra do Mar, que alia capítulos históricos da vila.
Ao longo do roteiro é possível conhecer o sistema inglês de abastecimento que, desde o século 19, leva água para a parte mais alta da vila; a antiga estrada de pedras que chega ao topo de um mirante que abrigava as antenas da extinta TV Tupi; e os caminhos de visual panorâmico que correm em direção ao litoral de São Paulo.
“Estas trilhas não visam apenas a observação de animais. Ajudamos os visitantes a prestar atenção nos rastros deixados pela fauna local. O que vale é o lúdico”, explica Laércio Marangon, guia local conhecido por ter mais de 230 sons de aves arquivados em seu celular para atrair espécies como o tangará dançarino e o papa taoca do sul durante caminhadas de observação de animais.
Abandonada a partir da década de 80, a vila foi adquirida pela prefeitura do município de Santo André, em 2002, por R$ 2,1 milhões e, atualmente, funciona como um destino turístico com focos ambientais e históricos.
Esta vila de passado inglês às margens da estrada férrea que ligava Jundiaí a Santos surgiu em 1867 como residência para trabalhadores da São Paulo Railway Co., responsáveis pela construção da primeira estrada ferroviária de São Paulo.
O destino abriga até hoje ícones da época como a residência do engenheiro chefe, uma construção em estilo vitoriano do final do século 19, conhecida como Castelinho, localizada no alto de uma colina; o maquinário do relógio da estação local que possui (distantes) referências ao Big Ben londrino; o complexo sistema funicular de transporte por plataformas até o nível do mar; e o Clube União Lyra Serrano, uma das últimas construções feitas pelos ingleses.
Aquelas antigas estradas férreas não foram apenas vias importantes de escoamento de café para o porto de Santos como servem até hoje de acesso a uma das experiências mais nostálgicas nos arredores de São Paulo (com direito a apito de trem bem debaixo da janela que ecoa, britanicamente, todos os dias na única vila ferroviária em estilo inglês preservada do Brasil).



3- São Pedro:
A 150 KM: São Pedro ainda guarda aquele clichê gostoso de interior: praça com coreto, igreja matriz, sossego, nenhum prédio no horizonte e habitantes que se cumprimentam nas ruas. Além da cidade ser muito agradável, próximo dali está a Vila del Capo, um misto de antiquário, orquidário e restaurante, ideal para um passeio de um dia. Ao entrar no casarão principal, é impossível não se deslumbrar com os milhares de itens antigos harmoniosamente expostos: são móveis, lustres, cristais, quadros e artesanatos vindos de todo o país. Bem ao fundo, sem sair do ambiente do antiquário, pode-se avistar um pequeno e simpático restaurante com um terraço para aperitivos.
Se aposentadoria para muitos é época de descansar e nem cogitar nada parecido com trabalho, para José Antonio Zopollatto foi a oportunidade certeira para mergulhar em duas paixões - as antiguidades e a jardinagem - e criar uma das atrações mais acolhedoras próxima a São Pedro: a Vila del Capo.
Em um casarão de arquitetura medieval e com grandes flâmulas da Itália pelas janelas, o lugar é um misto de antiquário, orquidário e restaurante. Ao entrar, é impossível não se deslumbrar com os milhares de itens antigos harmoniosamente expostos. São móveis, lustres, cristais, quadros e artesanatos vindos de todo o país. Bem ao fundo, sem sair do ambiente do antiquário, pode-se avistar um pequeno e simpático restaurante com um terraço para aperitivos.
A dica é separar ao menos quatro horas para curtir o lugar. Ao chegar, comece pelo antiquário. O espaço é uma viagem no tempo, com objetos com mais de cem anos, e possui itens de valor de a partir de R$ 50 até objetos caros e curiosos, como um leão de tamanho natural esculpido em madeira e que custa R$ 36 mil.
Após conhecer o antiquário, siga para o restaurante para um bom almoço. Os preços variam de R$ 23,80 a R$ 35 e incluem entrada, prato quente e sobremesa. Semanalmente, são selecionadas oito opções de pratos como costela bovina com polenta mole, vaca atolada, ossobuco à italiana, carne seca gratinada com purê e requeijão e vários tipos de massa. Para acompanhar a refeição, peça uma dose das cachaças artesanais vendidas ali.
O restaurante possui poucas mesas, o que garante um clima exclusivo e a sensação de estar em casa. Antes de viajar, faça a reserva de seu lugar para o almoço. Ah, e nem pense em pedir para o dono colocar mais mesas para servir um número maior de pessoas. “Sinto muito, mas não vou ter uma cozinha grande, não quero transformar aqui numa pizzaria. Quero algo que dê satisfação, um lugar que as pessoas possam vir e bater um papo”, responde Zopollatto. Depois da comilança, nada melhor do que um passeio pelo orquidário para tomar um ar antes de voltar para a estrada.
Um antiquário sem poeira?
Se você já conhece o restaurante Velhão, no alto da Serra da Cantareira, vai notar certa semelhança com o Vila del Capo. O estabelecimento em São Pedro foi fundado por Zopollatto há quase dez anos. O objetivo foi dedicar boa parte de seu tempo livre após a aposentadoria como diretor de uma multinacional. “Isso aqui é mais uma paixão do que um negócio. As pessoas chegam aqui e perguntam se eu tenho retorno. Digo que tenho na minha qualidade de vida e na minha satisfação. Esse é o meu retorno”, afirma.
O bom gosto do dono e seu cuidado com os detalhes parecem estar em cada item das antiguidades ali vendidas. Nada de bagunça ou poeira. Neste ponto, o Vila del Capo difere-se de outros antiquários: há muita organização entre os objetos vendidos e uma ótima limpeza que torna o ambiente inofensivo até para quem sofre de rinite.

Segundo Zopollatto, existem alguns critérios de seleção para as antiguidades ficarem à venda: elas devem estar em bom estado de conservação, combinar com o ambiente e ser algo raro ou exclusivo. Lá é possível encontrar objetos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e São Paulo. No entanto, ele não compra itens das pessoas que visitam o Vila del Capo. “Não sou especialista em antiquário. Trabalhei 40 anos em multinacionais e não tenho nenhuma noção do valor das coisas. Por isso, só compro de revendedores.”
Entre os itens à venda, dezenas de pinguins de geladeira, várias bicicletas vintage, carrinhos de brinquedo, televisores, geladeiras da década de 60, uma cama Luis 15 do início do século por R$ 5.400 e um piano com candelabro (de uma época em que ainda não existia energia elétrica nas residências).
Do lado de fora do Vila del Capo, está uma área de 5,5 hectares, com mais de duas mil árvores - todas plantadas após Zopollatto adquirir o terreno. Para completar o roteiro, a viagem para chegar ao antiquário, pela pequena estrada que liga São Pedro a Brotas, também garante belas paisagens dos vales da região.
Vila del Capo
Estrada Vicinal São Pedro – Brotas
Bairro dos Gomes
(14) 3653-6160
Sábados, domingos e feriados das 11h às 17h (nas férias, aberto todos os dias, exceto terças-feiras)





4- São Francisco Xavier:
A 150 KM: O distrito de São Francisco Xavier é conhecido pelo turismo ecológico, pousadas charmosas e gastronomia diferenciada. A 55 km de distância de São José dos Campos e a 720 metros de altitude, a região montanhosa, rodeada por verde, atrai turistas em busca de aventura ou simplesmente sossego. As cachoeiras e trilhas são as atrações principais de São Francisco Xavier. Já para aqueles que preferem água quente, há spas com banhos terapêuticos e massagens relaxantes. À noite, o programa é frequentar os bares rústico-chics com música ao vivo e degustar a culinária local.
A roça ficou lá no passado. Atualmente, o distrito de São Francisco Xavier é conhecido pelo turismo ecológico, pousadas charmosas e gastronomia diferenciada. A 55 km de distância de São José dos Campos e a 720 metros de altitude, a região montanhosa, rodeada por verde, atrai turistas em busca de aventura ou simplesmente sossego.
Boa parte da vegetação é remanescente da Mata Atlântica original que cobria toda a Serra da Mantiqueira. Isso serviu de abrigo para espécies raras da flora e da fauna como o muriqui, o maior macaco das Américas (o primata adulto pode medir até 1,50 m de altura), mascote símbolo do distrito. O animal - ameaçado de extinção - pode ser observado em caminhadas ou passeios ciclísticos pelas trilhas da região.
As cachoeiras e trilhas são as atrações principais de São Francisco Xavier. Graças à rede hidrográfica formada pelo relevo montanhoso, inúmeras quedas d'água surgem ao longo do distrito. É quase impossível resistir a um mergulho nas águas cristalinas das cachoeiras. Principalmente depois de uma longa e exaustiva caminhada pela mata num dia típico de verão.
Já para aqueles que preferem água quente, há "spas" com banhos terapêuticos e massagens relaxantes. Conforto é o que não falta por aqui. Sobretudo nas diversas opções de hospedagem, muitas das quais, situadas no topo de montanhas, oferecem chalés com lareira, ofurôs e outras comodidades. São ideais no inverno, quando a temperatura, nas madrugadas mais frias, não chega sequer a 2ºC.
À noite, o programa é frequentar os bares "rústico-chics" com música ao vivo e degustar a culinária local, que mescla a influência mineira com produtos agrícolas como o shiitake (cogumelo japonês) e o pinhão.
ATRAÇÕES
Portal do Equilibrium: Rapel, escalada, passeio a cavalo, tirolesa, caminhadas, redário e piscina são os atrativos do local, que dispõe de restaurante e pousada. Estrada Municipal José Satiro Dias, 700, bairro dos Remédios, a 5km do centro. Tel: (12) 3797-6800 / 3926-1800.
Cachoeiras e trilhas
São Francisco Xavier tem dezenas de cachoeiras e trilhas. Apenas a cachoeira Pedro David é pública; as demais, incluindo trilhas, estão localizadas em propriedades particulares, pousadas e fazendas. Cobram taxa de visitação. No CAT (Centro de Apoio ao Turista) há mapas de acesso.
Pedro David: Com 15 metros de altura, a cachoeira possui diversas quedas e uma ponte. Há vestiários, banheiros e local para piquenique. Estrada Municipal Pedro David, a 3km da Vila de São Francisco, sentido Joanópolis.
CAT (Centro de Apoio ao Turista): Indica guias especializados para fazer trilhas, cavalgadas, cicloturismo, rafting e outras atividades esportivas em São Francisco Xavier. O CAT fica alguns metros após o portal de São Francisco Xavier. Tel: (12) 3936-1279.


5- Joaquim Egídio:
A 110 KM: Construções do final do século 19, estradas e pontes férreas, e fazendas dos senhores do café compõem o cenário de Joaquim Egídio, distrito de Campinas, e fazem o visitante esquecer que está próximo a um dos municípios mais populosos e ricos do Brasil. O local é um reduto de boêmios e as opções gastronômicas são o grande destaque para quem procura um bate-volta da capital paulista. O roteiro inclui a rua Heitor Penteado, via principal de paralelepípedos que concentra os bares locais mais famosos e segue pela área rural com seus restaurantes típicos de fazenda e culinária caprichada.
As cenas até parecem tiradas de algum livro antigo: senhoras sentadas em frente ao portão de ferro com as compras do armazém ainda em mãos; ruas de terra ou paralelepípedo que recebem alguns poucos automóveis; e crianças que brincam do lado de fora de casa, despreocupadas com o movimento inocente da região.

GASTRONOMIA E VIDA NOTURNA:
Bellini - Considerado um dos melhores de Campinas, esse restaurante anexo ao Vitória Hotel possui um cardápio desenhado, exclusivamente, para os amantes da cozinha italiana com um toque mediterrâneo. Os pratos, assinados pela chef Cristina Róseo, são preparados com massas fabricadas na própria casa e podem vir acompanhados de peixes e frutos do mar. Na sobremesa, não deixe de provar a goiabada cascão gratinada com requeijão. A arquitetura com colunas de tijolos a vista e teto envidraçado também são destaque do local. Via Norte-Sul, 425 – Cambuí (Campinas) - Tel: (19) 3755-8027.
Estação Marupiara - Sem dúvida, essa é uma das surpresas gastronômicas mais agradáveis de Joaquim Egídio, não só pelas coloridas opções do cardápio, cuja especialidade são os frutos do mar, mas também pela atmosfera brasileira desse bistrô. Localizado em uma casa tombada ao lado da antiga estação de trem, o local é comandado por uma ex-engenheira que o decorou com cadeiras de junco da Bahia, mesas de madeira de demolição, bonecas de barros trazidas de Tiradentes, toalhas de chita e bordados rechilieu de Maceió. Durante o dia, mesas ao ar livre são procuradas por famílias e grupos de amigos; enquanto a noite é propícia para casais que buscam um ambiente mais sofisticado em uma área fechada e mais reservada. Qui. e sex. (jantar); sáb. (almoço e jantar); e dom. (almoço) Rua Manuel Saturnino do Amaral, 29 (Joaquim Egídio) - Tel: (19) 3298-6289 .
Vila Paraíso - O destaque desse estabelecimento isolado do centro de Joaquim Egídio é, justamente, sua localização privilegiada: uma área de 22 hectares dentro de um bosque de Mata Atlântica onde se pode fazer caminhadas curtas ou levar as crianças para um pequeno parque infantil. Massas e peixes, como robalo e abadejo, são as especialidades desse restaurante italiano que funciona no local há dez anos. A caipirinha com limão siciliano, lima da pérsia e manjericão é a novidade da casa. De qui. a sáb. (almoço e jantar) e dom. (almoço) Rua Heitor Penteado, 1716 (Joaquim Egídio) - Tel: (19) 3231-7287 / 3298-6913.
Bar do Marcelino - A calçada estreita do centrinho de Joaquim Egídio, protegida por uma lei local que impede o uso de mesas e cadeiras do lado de fora dos estabelecimentos, foi inspiração suficiente para o dono desse bar de 22 anos criar um dos maiores ícones da boemia local: os caixotes de laranja que servem como mesa e cadeira para os clientes que ficam na área externa. Sentar-se sobre uma dessas caixas de madeira e ver o mundo passar na pacata avenida central da cidade é uma das experiências visuais mais interessantes da região. Durante o dia, o local é procurado por famílias e casais que se deliciam com a 'culinária de vó', como define o próprio dono, o falante e divertido Jaime Marcelino; a noite é reservada para jovens e boêmios de todas as idades. Pratos caseiros como a tríade arroz-feijão-bife e as disputadas porções de pimenta dedo-de-moça empanada e recheada com carne moída são os destaques da casa. Às sextas e sábados, os clientes são recebidos com música ao vivo. De ter. a dom. (almoço e jantar) Rua Heitor Penteado, 1113 (Joaquim Egídio) - Tel: (19) 3298-6909.
Casa Rio - A imensa fila que costuma se formar do lado de fora chega a desanimar, mas o clima no interior dessa casa noturna de Sousas costuma empolgar ao longo da noite, sobretudo para os amantes de samba de raiz. Inaugurado em 2008, esse local, decorado com caricaturas de mestres do samba pintadas pelo cartunista Bira Dantas comporta até 600 pessoas e recebe um público variado formado por jovens e casais de meia idade. As noites de quinta e sábado são animadas por duas bandas diferentes que tocam clássicos como Cartola, Noel Rosa e Clara Nunes. O cardápio é conhecido pela feijoada servida no almoço acompanhada também de música ao vivo (samba, naturalmente). Os mais tímidos (ou desajeitados) contam com a ajudinha providencial do Pipoca, um ex mestre-sala que, além de garçom, tira moças (e até alguns rapazes) para entrarem no samba. Av. Antônio Carlos Couto de Barros, 1382 (Sousas) - Tel: (19) 3258-3645 .
Kindai - Instalado em Campinas desde 2003, esse restaurante japonês ficou conhecido por seu buffet montado no almoço e pela discotecagem de um DJ no jantar. A decoração oriental é outro dos destaques da casa. Via Norte-Sul, 425 – Cambuí (Campinas) De ter. a dom (almoço e jantar) - Tel: (19) 3755-8027 .
Esse é o cenário encontrado pelos que visitam Joaquim Egídio, um agradável e inspirador distrito vizinho a Campinas, a 100 km de São Paulo. Construções do final do século 19, estradas e pontes férreas, e fazendas dos senhores do café são alguns dos registros históricos do antigo ciclo cafeeiro local que fazem o visitante esquecer que se encontra próximo a um dos municípios mais populosos e ricos do Brasil.
Joaquim Egídio, que assim como a vizinha Sousas forma esse roteiro histórico a 20 km de Campinas, é resultado do comércio cafeeiro que, no século 19, começava a crescer no interior paulista. O Ramal Férreo Campineiro estabelecido em 1889, cujos resquícios ainda podem ser vistos em ambos os distritos, foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento local.
Sousas, uma espécie de ‘mini Campinas’ com boa concentração de serviços, é ideal para quem procura o agito noturno das concorridas casas noturnas locais com estilos musicais para todos os gostos. Se você já está acostumado a esse ritmo em cidades grandes como São Paulo, não invista tanto tempo e siga até Joaquim Egídio, esse sim um reduto de boêmios e gente que busca a tranquilidade de um povoado charmoso que ainda preserva seu casario histórico.
O roteiro gastronômico de Joaquim Egídio inclui a rua Heitor Penteado, via principal de paralelepípedos que concentra os bares locais mais famosos e segue pela área rural com seus restaurantes típicos de fazenda e culinária caprichada. Nos meses de inverno, o distrito abriga o Empório Gastronômico, um interessante roteiro que une observação de constelações e jantar em um dos restaurantes participantes.
No entanto, a região vai bem além da imponência das fazendas e do agito dos bares descolados e surpreende o visitante com um cenário verde de 222 km² declarado como Área de Proteção Ambiental.

Regulamentada em 2001, essa APA trouxe à região não apenas qualidade de vida e valorização imobiliária, mas também um público interessado na preservação do corpo e da natureza. As opções incluem trilhas, um circuito de ciclismo com 26 km de extensão e até um viveiro que produz 102 espécies nativas para restauração de áreas degradadas.
Se seguir nesse ritmo de boemia e preservação, a história de Joaquim Egídio deve mesmo ter vida longa.
Como chegar
Os distritos de Joaquim Egídio e Sousas estão a, aproximadamente, 20 km de Campinas e podem ser acessados pelas rodovias Heitor Penteado e SP 81, conhecida também como Estrada das Cabras.
Informações turísticas
Em Campinas
Campinas e Região Convention & Visitors Bureau
Rua Tiradentes, 289 – conjunto 12 (Vila Itapura)
Tel: (19) 3232-5444
De seg. a sex. das 9h às 18h
Em Sousas
Posto de Informações turísticas
Praça Dr. Cássio Menezes Raposo do Amaral, s/n (Sousas)
Tel: (19) 3258-7960
Diariamente, das 8h às 17h. A região conta também com postos instalados na rodoviária de Campinas e no Aeroporto de Viracopos
PASSEIOS:

Fazenda das Cabras:
Essa fazenda construída em taipa de pilão, cuja sede é de 1883, abre suas portas não só para eventos e hospedagem em dias de festas, mas também para visita histórica pelas áreas utilizadas para a produção de café e o museu que abriga ferramentas antigas e fotos da época. A rusticidade se completa com as trilhas existentes no interior da Mata Atlântica que rodeia a propriedade e que abriga a Serra das Cabras, declarada Área de Proteção Ambiental (APA). O local oferece também café da manhã, mediante reserva antecipada. Em uma área anexa, o visitante pode conhecer o Centro Jaguatibaia de Educação Ambiental e Restauração Florestal, um viveiro que produz 102 espécies nativas para restauração de áreas degradadas.
Rodovia SP 81, Km 14 (Joaquim Egídio)
Tel: (19) 3298-6713 / (19) 3298-6491 / (19) 7850-3717

Floresta Park:
Localizada a 5 km do centro de Sousas, em uma área rural, essa fazenda possui uma sede de 1840 que foi restaurada em 2006 e serve como cenário para cafés da manhã e almoços preparados em fogão a lenha. Os diversos aposentos desse casarão, que de 1925 a 1930 funcionou como hotel de passagem, guardam objetos, móveis e quadros que o atual proprietário adquiriu ao longo dos anos e deu um certo ar cenográfico (e nostálgico) ao local. A fazenda está localizada em uma área de 240 mil m² e conta com mini sítio com bezerros, gansos e jabutis; passeios com cavalos ou pôneis; trilhas com até 12 km de extensão; e um circuito com tirolesa.
Tel: (19) 3252-8585 / 9242-3620

Observatório do Capricórnio:
O primeiro observatório municipal do Brasil, inaugurado em 1977, empolga menos pelos atrativos astronômicos do que pelo visual que se tem do alto dos 1030 metros de altitude em que se encontra, considerado o ponto mais alto de Campinas. Tombado como Sítio Astronômico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), o local abriga três telescópios antigos - que nem sempre podem ser utilizados-, e um pequeno museu dedicado ao assunto.
Estrada das Cabras, s/n (a 17 km de Joaquim Egídio)
tel: (19) 3298-6566
Visitas aos domingos das 17h às 21h. Os outros dias são reservados para grupos e estudantes.
Entrada paga.


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