terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Religião ou Fé?

Fora a política, acho que não existe nenhum outro assunto tão complexo quanto religião.
Aliás, por tanta complexidade, tem até mesmo se tornado motivo de rivalidades através dos tempos.
Conceito de religião: é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais. Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.
Conceito de Fé: é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta ideia ou fonte de transmissão.
A fé não necessita de prova ou fundamento racional. A fé é sentimental. Normalmente ela é oriunda de experiência pessoal.
Partindo dessas definições vejo e sinto uma grande diferença entre religião e fé. Num modo simplificado, a religião se fundamenta em fatos, escrituras, tradições culturais que se tornam um princípio e se transformam em dogmas.
Particularmente, não tenho religião. Simpatizo-me com alguns seguimentos, especialmente da cultura da cultura celta.
Os celtas têm como princípio,  respeito pela natureza. Consideram a Roda do Ano (estações), os elementos da natureza, os pontos cardeais, o Sol, a Lua, e valorizavam a energia de tudo o que está em torno de si. Eles reconhecem a energia dos elementos da natureza. A terra, o ar, o fogo, e a água são representações e formas diferentes de energia, e a partir desses elementos todas as coisas são formadas. É o que chamamos de energia elemental, seres do mundo espiritual cuja tarefa é dirigir o poder divino para as formas da natureza.
Essa filosofia, digamos assim, é dita como "pagã" (o termo pagão, num significado geral e abrangente significa toda religião ou pessoa que não seja cristã nem judaica).
Creio que os celtas não devem ser rotulados como pagãos porque eles acreditam na energia da natureza e essa energia emana de Deus. Por sua vez, todos os deuses e deusas em que acreditam são, na verdade emanações de um Deus Único. E quem é a Deusa, senão a energia feminina de Deus?
Bem, mas como eu disse, apesar de ser simpatizante e seguidora da filosofia celta, procuro extrair o que de melhor depreendo de cada seguimento. E numa comparação subjetiva com outros seguimentos, concluo o que é verdadeiro para mim.
Assim, o Budismo, o Hinduísmo, O Islamismo, o Catolicismo, enfim , todos os seguimentos carregam em si algo em comum, ou seja, valores e princípios éticos de respeito e paz e que depende de cada um receber como a sua verdade e o que é mais importante: aplicar em si e em sua vida.
Seja Alláh, seja Krishna, seja Jesus Cristo, seja Budha, seja a Grande Mãe, todos são únicos, todos são amor, paz, compaixão, lealdade, justiça, todos são virtudes.
Quando digo que não tenho religião, não quero dizer que não tenho fé. Pelo contrário, eu tenho fé mas não tenho religião porque para mim os caminhos são múltiplos mas me levam a um único lugar, de onde tudo e todos se originaram.
Penso que não existe uma religião melhor, certa ou errada. Nada disso. Penso que toda religião e toda fé, seja ela qual for, é ótima desde que te ajude a ser uma pessoa melhor.
No entanto, por achar um assunto bastante interessante, futuramente pretendo expor o que aprendi em alguns seguimentos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Celebridades nossas de cada dia (continuação)

Continuando com as celebridades nossas de cada dia trouxemos hoje uma pessoa de rara beleza e talento. Ela é tudo que de mais belo podemos ter na vida. Aliás todo artesão carrega em si a docilidade, a suavidade da alma e do coração que expressa em sua arte. Estamos falando da Kátia Wee, sem dúvida, uma pessoa maravilhosa: 


(embora ela seja linda, não gosta de postar as fotos dela na internet-kkkk)

Entrevista com a Kátia:


1- Nome:
Kátia-  katia wee
2- Idade:
Kátia-  15(mental) prefiro não dizer a verdadeira 
3- Onde nasceu e onde mora:
Kátia- nasci no Brasil (culpa dos meus pais pelo menos tivessem ido a Coréia do Sul para me ter ingratidão...)
4- Profissão:
Kátia Recepcionista
5- Quais são os seus hobbys? 
Kátia: Artesanato em geral ( crochê, ponto cruz, vagonite etc)
6- O que voce faz quando não está trabalhando?
Kátia: Assistindo  doramas 
7- Onde você trabalha?
Kátia- Estou na pista do desemprego ( Alguém ai quer ser meu futuro chefe ?)
8- Por que voce escolheu essa profissão?
Kátia: Não escolhi, preciso viver de algo ( infelizmente meu artesanato não me sustenta )
9- Além desse trabalho, voce já trabalhou em outra atividade?
Kátia:  Sim , fui secretária do So ji sub tivemos um caso amoroso e vamos casar brevemente ..... kkkkk minha mente trabalha bem 
10- Quais são  as suas aspirações para o futuro?
Kátia: Viver do artesanato 
11- O que você pensa sobre família?
Kátia: É como um porre , nós dá euforia , alegria , dor de cabeça mas sempre queremos mais um pouco disso tudo ....
12- O que você pensa sobre o amor? 
Kátia: Procuramos incessantemente o amor nossa vida toda , e amamos de várias maneiras diferentes , gosto de sempre falar que amo meus amigos  e familiares não gosto de pensar que morrerei deixando algo para trás ( E QUEM ESTÁ CHUPANDO MINHA LARANJA TE CUIDA )
13- Qual a sua religião?
Kátia: Amar a Deus e respeitar a religião do meu próximo 
Decreva sobre sua personalidade:
Kátia: Alegre.
14_ Descreva o seu trabalho.
Kátia: Se for artesanato amo tudo por que cada ponto é um sonho , transformar algo do nada em formas cores e alegria .Se for recepcionista amo mas nem tanto assim  , amo conversar , e ajudar

Trabalhos da Kátia:










E este aqui é o príncipe da nossa querida Kátia:


-Ela disse que se casou com ele: So Ji Sub, embora ele ainda não saiba. kkkkkkkkkkkkkk

domingo, 28 de dezembro de 2014

Dica de experiência pessoal para cabelos bonitos.


Bom, eu não dou dicas se não tiver experimentado.
Tenho cabelos longos e uso tintura.  Sempre trato com profissionais mas há épocas em que falta tempo e o cansaço pelas várias atividades me impedem de ir.
Assim, procuro alternativas para tratar do cabelo em casa e ainda que prefira tratar com profissionais, tenho especial preferência em tratar com a natureza.
Há um tempo atrás estive pesquisando sobre o óleo de côco e seus efeitos na cosmética.
Bem, o óleo de côco é rico em vitamina E e ácidos graxos. Assim, é um hidratante e age na porção interna dos fios, e resulta no fortalecimento e reconstrução dos fios.

Todos sabem que o mel é uma poderosa substância curativa e restauradora. Por sua vez, a geléia real que é produzida pelas abelhas operárias para alimentar as mais novas, bem como, a rainha da colméia, é ainda mais poderosa.
A geléia real não só atua na reconstrução capilar como também nutre e garante brilho ao cabelo.
Em setembro de 2.014, meu cabelo estava sêco e quebradiço. Como eu estava sem tempo para ir ao cabelereiro, eu mesma resolvi criar minha hidratação.
Sem mencionar marcas pois já usei diversas e não posso me queixar de nenhuma, eu fiz a seguinte máscara de hidratação usando três ingredientes:
 -creme hidratante para o cabelo
 - óleo de côco
  -geléia real

Então, eu comprei um pote de creme hidratante de 300 grs, adicionei 2 colheres (sopa) de óleo de côco e 1 colher (sopa) de geléia real.
Misturei bem.
Eu aplico depois de lavar o cabelo. Não uso condicionador. Aplico o creme e deixo agir por 30 minutos. Então retiro bem o creme e seco naturalmente.
Para mim, o resultado começou a aparecer na quarta semana. Eu aplico uma vez por semana.
Meu cabelo ficou macio, brilhante e com balanço.
Indico porque testei e o resultado foi ótimo. Como esses produtos não têm contra-indicação, penso que podem ser aplicados em qualquer tipo de cabelo. 



Redes Sociais e a apologia da amizade





Antes de tudo, aos que vão ler este artigo, peço que não interpretem como crítica. Não sou uma pessoa perfeita, estou longe disso e não me cabe criticar nada e nem ninguém. Apenas expresso aquilo que sinto mas preservando e respeitando sempre todas as convicções e sentimentos.
Primeiramente, o que é apologia. Apologia significa texto, ou discurso, utilizado para defender, explicar ou elogiar, geralmente um comportamento, uma ideologia, uma doutrina, uma obra literária ou artística: fazer apologia do cristianismo.
Venho então, expor meus sentimentos especialmente particulares com relação a amizade nas redes sociais.
Hoje em dia a maior e mais popular rede social é o Facebook. Eu mesma tenho quatro perfis, alguns grupos e comunidades. Administro os grupos e comunidades com minhas duas primas: Leila Maria IvevuLsk e Milena Aparecida Santoro.
Logo que comecei a usar o Facebook, me senti fascinada com a oportunidade de conhecer, ainda que virtualmente, pessoas de todas as localidades do mundo.
Aidcionei muitas e muitas pessoas, de diversas localidades e fui adicionada também.
Mas na medida em que eu ia me tornando cada vez mais assídua no Facebook, eu fui percebendo que para mim pelo menos, não se trata de uma rede social para conhecer pessoas mas sim uma verdadeira escola onde você exercita o auto-conhecimento, ou seja, onde você passa a conhecer a si próprio, através dos outros.
Parece meio complicado, não é? Também estive confusa quanto a isso no começo. Veja só, comecei a observar que as personalidades são inúmeras, comportamentos diversificados, idéias comuns e opostas, tanto quanto as convicções e tudo mais. Até aí é uma questão de lógica pois somos seres individuais, inquestionavelmente.
Mas com o tempo, você começa a se deparar com algumas situações que te levam a questionar sobre o significado e objetivo da rede social.
É claro que questões políticas e religiosas sempre são objetos de controvérsias mas quanto a isso, a maioria respeita opiniões contrárias às suas.
Porém, fora isso a gente observa que por mínimas questões, há confronto e uma série de atitudes de insatisfação e até mesmo "vingança"  branca (vou explicar o que é vingança branca) que acaba resultando em mágoas e frustrações mas não com relação ao insatisfeito e ao vingativo e sim com relação a si mesmo.
Por exemplo. Certa vez, fiz uma postagem, cujo conteúdo não era direcionado a ninguém, mesmo porque não tenho o hábito de escrever "indiretas". Na verdade,  até que sou muito direta. Então, alguém foi lá na postagem e teceu um comentário, expondo sua opinião a respeito do que eu escrevi. Vendo que não havia sido entendida, comentei novamente no intuito de esclarecer. Mas conforme passou o tempo, observei que essa pessoa não mais me marcava em fotos e em fotos que eu a marcava, ela simplesmente ignorava. Como eu admirava e respeitava essa pessoa, fui no inbox e disse que embora não soubesse se havia feito algo que a tinha desagradado, pedi desculpas se efetivamente houvesse feito. Ela respondeu-me que não havia nada e que estava ocupada com suas diversas atvidades. O tempo foi passando, contudo, esta pessoa se manteve na indiferença e na mesma postura com relação à minha pessoa, ou seja, a "vingança branca." A vingança branca a que me refiro, nada mais é do que a pessoa mantê-lo (a) no perfil mas ignora-lo (a) totalmente, ou seja, não curte suas postagens, não responde aos seus omentários, não te marca em fotos nas datas festivas , enfim, ignora-o (a) completamente.
Mas...nesse passo, tenho comigo que tal personalidade não é culpada de absolutamente nada e nem mesmo merece qualquer crítica. Na verdade,  essa postura ensina a gente mesmo, ou seja, se pratiquei algo mal interpretado, se não me expressei bem e atingi alguém, o mínimo que devo fazer é me desculpar com essa pessoa, certo? Contudo, se está bem claro que tal pessoa não desculpou, não se trata de hipocrisia e falsidade da minha parte manter esse relacionamento virtual inócuo, incorrespondido, ressentido e por que não dizer: falso?  Pois é. Então eu passei a observar mais, não aos outros mas a mim mesma. Fui hipócrita porque mantive-a no meu perfil, apesar de bem claro, que  não entendeu, não desculpou e mantém uma vingança branca, motivo suficiente para que eu mesma entenda que não está ali porque tem uma amizade comigo mas talvez porque suponha que excluindo causará impacto entre as amizades em comum, ou mesmo que seja por outro motivo qualquer.
Situação semelhante se observan com relação a eventuais atividades que você desenvolve, tais como trabalhos de qualquer natureza que você expõe à sua maneira, do seu jeito, de acordo com seus padrões e ética. Nem todos concordam. Há aquelas pessoas raras que realmente são sinceras em suas postagens quando falam de respeito, de paz , de harmonia. Mas há aqueles, cuja espírito de competitividade e disputa não consegue aceitar o fato de que você tem a sua personalidade, e não desmerece respeito por não pensar e agir como a maioria. Nesse caso, não deveria você atribuir um respeito maior àqueles que te compreendem, respeitam e valorizam ao invés de ficar tentando justificar o fato de ser você mesmo e e se mantém fiel a si próprio,  implorar respeito a isso?  Pois é.
Então, afinal, e por tantas outras situações que observei e ressalto que observei a mim própria, concluí que a amizade virtual nas redes sociais nada mais é do que uma escola em que se ministra o auto-conhecimento acima de tudo. E você se conhece quando observa seus sentimentos, suas reações diante das diferenças e condutas alheias.
Eu gosto muito das redes sociais. Gosto do Facebook. Gosto de todas as pessoas que conheci e conheço e embora tenha experimentado certos dissabores, tenho por todos, quem quer que seja, profunda gratidão.
No título e início do texto eu me referi à "apologia" da amizade. E assim me expressei na intenção de abordar o significado ou o sentimento de amizade para mim nas redes socias, repetindo: amizade= auto-conhecimento. Não pode alguém que não conhece a si próprio, dizer que conhece alguém. E conhecer a si próprio não é questionar os outros. É questionar a si mesmo. É saber quem você é, qual é o seu lugar no mundo e na vida. Assim, quem se conhece, se respeita, se compreende, é amigo de si próprio e só quem é amigo de si próprio pode se entitular amigo de alguém. Tudo isso envolve apenas uma coisa: sinceridade. Portanto, não se diga amigo (a) se você prega suavidade e perdão mas ignora mesmo pessoas que você supôs que quiseram ofender ou magoar você e te pediram desculpa. Não se diga amigo (a) se você não concorda com as convicções e postura de alguém, mas por comodidade ou para não causar impacto na popularidade, mantém esse alguém no seu perfil. Isso não é amizade.